Saturday, December 15, 2007
Como contornar uma patente!
Portanto, tenho alguns poucos dias pa apresenter aplicação do baculovirus na produção de Vacina, especialmente aplicado, à produção do virus influenza, contornando a problematica da purificação celular, da transfecção do plasmideo, do vector viral, da celulas de cultura, do meio de cultura, condições de cultura, selecção dos especimes viaveis, entre outros.... A busca do nobel, sem qualquer moeda de troca, apenas pelo gosto de pesquisar e de se por a prova perante professores um tanto ou nada exigentes, que pedem trabalhos simples....
O simples as vezes não passa de o complexo para nós, depende do contexto de cada um e das capacidades, axo que já era tempo darem-nos espaço para coisas k intressa, como estudar. Menos trabalho, mas trabalho de qualidade!
Tuesday, December 11, 2007
desabafo...
Tudo em mim é justo, do injusto que vejo a volta de tudo!
Sorri a vida, mesmo que ela nao te sorria... mas nao sorrias a morte, pois ela pode rir a gargalhada na tua cara...
Ser, existir, o preço de viver!
Saturday, December 8, 2007
... Biotecnologia... mi aguardem!!!
Levantem o som... que isto tem uma banda sonora que é um mimo! Nao percam o próximo episodeo, dia 20, pelas 10 horas da matina!:P
O infinito espera por nós..
Sempre tive uma ideia muito diferente de ver a vida do que as pessoas que conheço a minha volta. Posso dizer que sou uma pessoa de sorte. Tenho tido a vida facilitada, pois nunca me esforcei muito pa ter o pouco que tenho. Mas a vida ensina lições importantes. Quanto queremos mais do que podemos, às vezes não vale a pena remar contra a corrente... se tivermos que acabar em primeiro, as vezes nao passa por trabalho, passa por condicionantes! Eu espero pela minha sorte, espero porque todos temos um papel, se soubermos ser e saber viver. Se soubermos dar o valor ao que fazemos, levantar da lama quando nao somos melhores, saber ter ideias, criticar quem as tem... Uma critica passa por dois aspectos, primeiro percebes o ideia, depois inovas a ideia... Critica a tua vida, nao pa dizeres o que está mal, mas pa inovares um bocadinho dela...
Carpe diem
ai tal! RATARIAAAA!!!!
Resumindo, uma tarde neste belo grupo, dá pa rir, sentar, até jogar as cartas... trabalhando claro, com administrações dignas da policia israelita ou do "prof Van Tétefodo Téfalares" Mulheres de armas a anunciar: Raquel akela que fura tudo, Andreia akele que alem de furar, vai ao cerne da questão... podendo ir até ao intestino, situação ainda por documentar... (o que vale é que os ratos nao falam) O gin, akele que se diz rato, mas se eles se mijam, afasta!! afasta!!! que é ácido sulfurico. Sofia akela que domina o interruptor da nossa maquineta sufisticada... nada parecida a um interruptor de luz de toque... e eu akele k pegas nas bichas, voltando a refeir, não ha queixas... só guinchos... mas afinal de contas, as fémias gincham mais... e as vezes até gostam!
Um obrigado, aqueles que o tempo nao leva!
Tuesday, November 13, 2007
status facultatis!
- Botânica» só se for para jogar Buzz ou trivial e mesmo assim...
- Álgebra... ups onde isso já vai...
- Farmocognosia! UI UI tao esta, floreou o meu mundo!
- Galénica dois picos de sabedoria » fazer papel de filtro com as pregas da Mafalda e preencher a fichas técnicas nas quais aparecia o FP8 e FP VIII corrigido
- Bioestatistica» cadeira mal dada! Aprendi mais em 15 minutos em farmacologia do que um semestre daquilo!
-... e mais não digo senão mandam-me prender... mas pronto, é bom saber que há gente no 4 ano de faculdade que nem sabe trabalhar direito com o computador sendo introdução a informatica /bioinformatica cadeira de opção! É triste!
Falta de método, falta de aspiração, sem a inovação que todas as faculdades procuram... talvez deixem de atritos e de conflitos internos, ser bom ou não ter prestigio ou não mas honrar as cores da casa e fazer bons profissionais! Se queremos uma determinada exigência têm que ser correctos…
Dar matéria por dar, sem exemplificar devidamente, resulta numa má preparação para exame! Fora parte a minha ideia de ser aluno, mas desde quando, preparar para um exame, passa por ver exames do ano passado!? É triste, mas é a realidade em que vivemos, porque de outra forma toda a gente chumbava, porque quem vai às aulas e quem vê os exames, é triste… é como aquele ditado… quem vê caras não vê corações… andamos a precisar de mais corações na faculdade!
Faculdade que acolhi, fez de mim o que sou, exigente e com um horizonte nublado. Não sei o que me espera, nem sei o valor que tenho, sou apenas um número no 4º ano da FFUL, mais um… que dorme menos de 5 horas, tenta conciliar uma vida, uma família, refeições, eventos do irmão mais pequeno, momentos a dois… as vezes pergunto-me a mim… que raio ando eu a fazer? Dou por mim a faltar a faculdade para estudar… Triste? Parvoíce minha! Querer tudo e nada conseguir! Ao menos uma coisa posso agradecer… cada dia que passa tenho a ambição para ser… Existir!
Friday, November 9, 2007
...o silêncio, um grito
Deixo aqui a minha opinião, ser aluno, não é seguir um plano... ou lhe exigir um trabalho, ser aluno é ser-lhe entregue as armas necessárias para vingar na vida... para aprender a sofrer já temos a vida para nos ensinar, não precisamos dos professores para isso. Queremos deixar de ser uma vingança da má infância ou dos maus momentos profissionais de uma pessoa e passar a ser "humanos" aos olhos daqueles que ás vezes tão mais tempo convosco que as nossas famílias...
“Humildade ás vezes não passa por nos humilharmos a alguém superior hierarquicamente, passa por alguém quando erra assumir que o fez, mesmo que o faça a um subalterno!”
H@V
Tuesday, October 2, 2007
Sunday, September 9, 2007
Um labirinto, um sacrificio...
O Labirinto do Fauno
Direi que são minutos mágicos, um realidade obcura dos contos de fada, um medo constande da treva que uma menina embriagada pelo tempos dificieis da guerra civil espanhola, nas teias de Franco, o ditador. Talvez o contexto histórico lhe traga alguma veracidade nesse mundo de fantasia, proposto de Guilherme del Toro... Fantasia esta, que diferente de tudo o que vimos até hoje, sentimo-nos transportados para uma atmosfera de respeito e de medo, mas ao mesmo tempo rodeada por brumas de sonho e magia. Dizem que a mente humana revela-se nas situações mais arduas... ela sonhou.
Talvez Ofélia tenha o seu lugar princesa, tal como muitos daqueles sangues inocentes derramados em tempos de guerra e incorencia politica, onde o orgulho reinou e o medo controlou muitas massas.
Mas não Ofélia, derrama o seu sangue, o sangue inocente, deixando o orgulho e egoismo de viver... porque todos somos mágicos e temos o nosso mundo, o nosso lugar, a confiança de uma fada...
Faz como ela, pega no giz e desenha uma porta e abre-a pa outro mundo... sem nunca sacrificar quem está a nossa volta porque viver a nossa própria vida, com magia de sonhar e sobreviver, é o derradeiro sacrificio.
Friday, September 7, 2007
Precipitação
Há momentos que pensamos o que somos, quando olhados de fora por aquele que pensamos que temos algum valor, que podemos ser ou poder fazer alguma diferença no dia a dia. Quando pensamos que vivemos uma ilusão, uma mentira, quando compreendemos que não valemos nada. A nossa vida só tem valor quando valorizado por alguém importante no nosso seio de compaixão. Desilusão do dia em que acordamos e vimos que nada somos que pouco valemos que nada sabemos ser aos olhos de quem queremos saber agradar… Há dias que penso se as pessoas que estão a minha volta me compreendem, se sabem quando eu estou mal, se sabem quando eu estou no meu pior dia, se sabem procurar-me tal como eu procuro estar, quando preciso.
Pergunto se eles se preocupam alguma vez no dia, não só com a presença, mas também com a pessoa. Será que os actos superam a pessoa? Será que sou apenas uma situação, um sorriso de ocasião, um nome que se lembram na festa em que todos a minha volta são convidados? Será que sou mais um? Será que ser especial é ser ignorado quando se está mal? Quando se precisa e não se tem, quando existes e não te encontras? Quando não sabes o que eles sentem, quando eles só te encontram quando tu procuras… quando nada sabes, quando não resolves, quando não sabes ser… desapareces? Perdi-me, estou sozinho, estou deserto, sedento de chuva que não chega e não sabe fertilizar esta terra árida sofrida e magoada…
Não sei viver!
Wednesday, September 5, 2007
Monday, September 3, 2007
Wednesday, August 29, 2007
Nova aventura!
Tuesday, August 21, 2007
Assim Como
"Assim como falham as palavras quando querem exprimir qualquer pensamento,
Assim falham os pensamentos quando querem exprimir qualquer realidade,
Mas, como a realidade pensada não é a dita mas a pensada.
Assim a mesma dita realidade existe, não o ser pensada.
Assim tudo o que existe, simplesmente existe.
O resto é uma espécie de sono que temos, infância da doença.
Uma velhice que nos acompanha desde a infância da doença."
de Alberto Caeiro
Friday, August 17, 2007
Quem viu sabe...
uma "petit" lição... De nós, ambição, vitória, valores... as vezes o mais insignificante, as vezes um ombro amigo, as vezes uma cara conhecida... uma planice distante, o verde e o rio lavrando a terra como ninguem... as vezes sao apenas momentos, as vezes é um vida de consolo... as vezes és apenas tu!
sigo a minha rota... para me conhecer, para viver, percorro estas estradas só para estar contigo, é nesses momentos que eu me reconheço, conheço o que sou...
amante teu...
Friday, August 10, 2007
Tesourinho deprimente... Da população passada ou presente da Escola Prof Herculano de Carvalho...
o nosso "enorme" ginásio, um exemplo de uma aula daquelas que todos nós gostavamos de ter... não era? vejam la se nao traz saudade... até me veem as lagrimas aos olhos!
Sunday, August 5, 2007
Uma viagem....
Friday, August 3, 2007
Monday, July 30, 2007
Tuesday, July 24, 2007
Ágape...
A interpretação cristã neopentecostal sobre a origem de Jesus, engloba este tipo de amor para descrever o ato de Deus, que, ao ver a humanidade perdida, entrega seu filho unigênito, para ser morto em favor do homem, sem esperar nada em troca.
Sunday, July 22, 2007
Era quarto-minguante...
Saturday, July 21, 2007
Friday, July 20, 2007
Ser livre...
mais que tudo mais que a vontade de viver... porque viver sem liberdade é morrer ao poucos no silêncio daqueles que te amam... Partam-me as correntes, deixem-me respirar todo o ar que preciso... respirar por completo toda a minha capacidade, todo o ar, toda a liberdade... Deixem-me morrer a sonhar que um dia sou feliz... Invejo aqueles que lançam os dados da vida, atirando-se de uma ponte, porque ao menos antes de embaterem são livres por segundos, são livres de tudo...
Têm sorte aqueles que não os invejam... acordem e olhem o espelho e digam que sou feliz porque sou livre... sou dono de mim!
Eu... sou um adereço da vida de alguém.
A morte levou-te mas... nada mudou... tudo acontece... Desespero..
Eu espero...
Thursday, July 19, 2007
I am sorry...
Two hearts fading, like a flower.
And all this waiting, for the power.
For some answer, to this fire.
Sinking slowly. The water’s higher.
Desire
With no secrets. No obsession.
This time I'm speeding with no direction.
Without a reason. What is this fire?
Burning slowly. My one and only.
Desire
You know me. You know my way in.
You just can't show me, but God I'm praying,
That you'll find me, and that you'll see me,
That you run and never tire.
Desire
Eu espero...
Somos uma raça cobarde, vivemos monitorizando o que passa a nossa volta, preocupados com o tempo de amanha, quando não sabemos ao certo como proceder no momento. Falamos da chuva quando está nublado, porque o facto de o sol aparecer entre as nuvens as vezes não passa de uma sombra dispersa do que somos.
Inúteis são as conversas, o silêncio é apenas um componente da espera das palavras de quem tu esperas apoio, no teu momento mais triste. Espera-se quando não há forças para levantar a cabeça. Espero quando não há esperança… quando deixas de acreditar em ti mesmo… Esperas porque és cobarde de viver.
Eu espero…
Saturday, July 14, 2007
Quanto estás longe....
Monday, July 9, 2007
Friday, July 6, 2007
Monday, July 2, 2007
Quando as soluções não são amigas do momento,
Sou ermita das emoções, raiva nascida neste berço
Perdido em saudades do que nunca tive, nunca fui
Quando o discurso ouve-se alto, em teus gritos...
Quando perdi razao, quando me acusas... perdi
Chagas de ti, amores sofridos... sou em ti reflexo
Sou sozinho com este fardo de ter que viver...
Quando a solução não é terrena, nem coragem
Existe para levar termo ao que um dia começou.
Acaba com tudo, deixa-me livre, doi-me o viver
Fere-me uma ultima vez, tira-me o meu suspiro
Apaga as minhas ultimas palavras, lava os pecado
Se o danado é solução para a tua felicidade, leva-me,
Que seja ceifado desta realidade... Deixo de existir.
Por ti nasci, por ti morro aos poucos...
Saturday, June 30, 2007
Quando a força falha...
Não posso mudar o mundo, não te sei dar o que queres, não te sei roubar um elogio, não sei dançar a tua voz, só me lembro que fomos uno um dia... mas tão distintos hoje.
Tu tens longe, tu perdes-te, o que eu tenho agora. Tu choras-te... mas eu sou triste quando te perdes comigo... quando vais para longe sem me olhares, sem me ouvires.... sem ti.
Sou frio, sou raiva, sou ira... de ti, talvez isto tudo por gostar de ti.
Ouvem-se sons... será? Não... o silêncio reina como sempre.
Porta fechada, sem cadeado para o mundo. Não ha coragem... tu estás longe com a palavra amiga, quando eu mais preciso dela.
in Ira de ti
2007/06/30
Thursday, June 28, 2007
Angel...
Spend all your time waiting
For that second chance
For a break that would make it okay
There’s always one reason
To feel not good enough
And it’s hard at the end of the day
I need some distraction
Oh beautiful release
Memory seeps from my veins
Let me be empty
And weightless and maybe
I’ll find some peace tonight
In the arms of an angel
Fly away from here
From this dark cold hotel room
And the endlessness that you fear
You are pulled from the wreckage
Of your silent reverie
You’re in the arms of the angel
May you find some comfort there
So tired of the straight line
And everywhere you turn
There’s vultures and thieves at your back
And the storm keeps on twisting
You keep on building the lie
That you make up for all that you lack
It don’t make no difference
Escaping one last time
It’s easier to believe in this sweet madness oh
This glorious sadness that brings me to my knees
In the arms of an angel
Fly away from here
From this dark cold hotel room
And the endlessness that you fear
You are pulled from the wreckage
Of your silent reverie
You’re in the arms of the angel
May you find some comfort there
You’re in the arms of the angel
May you find some comfort here
Monday, June 25, 2007
Friday, June 22, 2007
Thursday, June 21, 2007
Tuesday, June 19, 2007
Will you be my evenstar?
Now it-is-necessary [that] don't-fall
If you don't-trust some-thing
[It] is necessary don't that
Trust this, trust this, trust
Trust this, trust love
Evenstar....
Sunday, June 17, 2007
Palavras saibas de uma amiga...
Saturday, June 16, 2007
Amigos de Verdade num Semestre
Thursday, June 14, 2007
A Song for You
I've sung a lot of songs I've made some bad rhyme
I've acted out my love in stages
With ten thousand people watching
But we're alone now and I'm singing this song for you
I know your image of me is what I hope to be
I've treated you unkindly but darlin' can't you see
There's no one more important to me
Darlin' can't you please see through me
Cause we're alone now and I'm singing this song for you
You taught me precious secrets of the truth witholding nothing
You came out in front and I was hiding
But now I'm so much better and if my words don't come together
Listen to the melody cause my love is in there hiding
I love you in a place where there's no space or time
I love you for in my life you are a friend of mine
And when my life is over
Remember when we were together
We were alone and I was singing this song for you
You taught me precious secrets of the truth witholding nothing
You came out in front and I was hiding
But now I'm so much better and if my words don't come together
Listen to the melody cause my love is in there hiding
I love you in a place where there's no space or time
I love you for in my life you are a friend of mine
And when my life is over
Remember when we were together
We were alone and I was singing this song for you
We were alone and I was singing this song for you
Wednesday, June 13, 2007
Finalmenteeeeeeee....
Finalmente... depois de tanta complicação para ver o filme, tive a honra de nesta tarde estar na presença de uma das maiores produções do cinema nos ultimos de tempos com o Jonny Deep.
Final previsivel de um tragédia grega, até com a mitologia à mistura... não faltou Calipso! Uma história de amor que nada de tem de final feliz, mas bonito de ser ver....
"A man chest" uma dádiva que poucos podem receber e poucos merecem ter... poucos sabem a quem o dar!
O holandês voador tem um novo capitão, fazemos parte da tripulação e do navio, tal como pertencemos a alguem no nosso intimo!
Muito cinema e muitas pipocas!!!!
Ironia de Bolonha!
tão... pensando positivo... é pouca matéria pa muito tempo livre de estudo.
está tudo fresco e preparado sem duvida....
devem ser uns 25 farmacos por aula... o k é isso... as aulas até foram poucas!
e os profs até dizem k vão facilitar... mas pedem desculpa mas teem que exigir o minimo de um farmacêutico... sei que sao 2 cadeiras numa... mas eles sao nossos amigos..
vamos fazer amigos entre os animais.... cof cof cof
Tuesday, June 12, 2007
Dreaming with a broken heart
The waking up is the hardest part
You roll out of bed and down on your knees
and for a moment you can hardly breathe
Wondering was she really here
Is she standing in my room?
No, she's not
cause she's gone, gone, gone, gone, gone.
When you're dreaming with a broken heart
The giving up is the hardest part
She takes you in with her crying eyes
then all at once you have to say goodbye
wondering could you stay my love
will you wake up by my side?
No, she can't
cause she's gone, gone, gone, gone, gone.
Do I have to fall asleep with roses in my hand?
Do I have to fall asleep with roses in my hand?
Do I have to fall asleep with roses in my hand?
Do I have to fall asleep with roses in my, roses in my hands?
Would you get them if I did?
No, you won't
Cause you're gone, gone, gone, gone, gone.
When you're dreaming with a broken heart
the waking up is the hardest part.
Monday, June 11, 2007
Benefício da ignorância
Serei livre do destino, que partidas ainda me reservas?
Brincadeiras, passados, lágrimas, livros emprestados, lembranças perdidas…
Escolhemos caminhos por vezes sem consultar um mapa,
Vivemos o sabor do momento, esculpimos o firmamento.
Será que sempre somos o que dizemos ser?
O que fomos, somos e para onde vamos?
Sempre perguntaram as mentes brilhantes…
Qual mentes, não existe raciocínio nesta realidade,
Viver ou sobreviver, não perguntamos aos pulmões porque respiram,
Limitamos a faze-lo.
Vive e não perguntes porquê,
Assume que mereces o benefício da ignorância!
Joker, (baralhado em cartas)
Sunday, June 10, 2007
inside out... (tu sabes)
the longest night you ever spent - the angriest letter you never sent
the boy you swore you'd never leave - the one you kissed on new years's eve
the sweetest dream you had last night -- your darkest hour, your hardest fight
i wanna know you - like i know myself
i'm waiting for you - there ain't no one else
talk to me baby - scream and shout
i want to know you - inside out
i wanna dig down deep - i wanna lose some sleep
i wanna scream and shout - i wanna know you inside out
i wanna take my time - i wanna know your mind
ya know there ain't no doubt - i wanna know you inside out
the saddest song you ever heard - the most you said with just one word
the loneliest prayer you ever prayed - the truest vow you ever made
what makes you laugh, what makes you cry
what makes you mad, what gets you by
you highest high, your lowest low - these are things I want to know
i wanna know you - like i know myself
i'm waiting for you - there ain't no one else
talk to me baby - scream and shout
i want to know you - inside out
i wanna dig down deep - i wanna lose some sleep
i wanna scream and shout - i wanna know you inside out
i wanna take my time - i wanna know your mind
ya know there ain't no doubt - i wanna know you inside out
i wanna know your soul - i wanna lose control
c'mon n' let it out - i wanna know you inside out
dig down deep - lose some sleep
wanna scream and shout - i wanna know you inside out
i wanna know you inside out
i wanna know you inside out
tell me everything baby..
ya..i wanna know you inside out
tell me everthing baby..
i wanna know you inside out
ya i wanna know you inside out
tell me everything
i wanna know you inside out
Tormento de viver
Tormento, tento respirar,
Seguem-me, avaliam, sou?
Perfuram-me a alma…
Porque me julgam?
Nada sei, tudo perdi
Que conquista é esta?
Só sei que me perdi.
Será absoluto, demente?
Sou em mim, consciente
Porque me olhas assim?
Serei reflexo em ti…
Serei teu por fim!
Sorri…
Acabo o dia e começo-o
Com uma boa acção…
Eu sei que sorriste.
Eu sei, porque o senti
Carícia em ti pele doce
Nesta tenra a ideia dum beijo
Sublime este toque tímido…
De sonhos banidos,
Poemas sofridos,
E cartas rasgadas,
Largo o meu mundo
Porque nada nele me é fiel…
Tudo é surreal!
Friday, June 8, 2007
Thursday, June 7, 2007
Just different...
Something's missing
And I don't know how to fix it
Something's missing
And I don't know what it is
No I don't know what it is
Something's different
And i don't know what it is
No I don't know what it is
Wednesday, June 6, 2007
Fim
Tuesday, June 5, 2007
Longe....
Quando nada faz sentido, nem as palavras...
Restam sentimentos despidos de preconceito!
Não ha vergonha no que sinto, apenas tormento
de coração partido... Sinto-te, longe, mas perto!
Monday, June 4, 2007
Friday, June 1, 2007
Thursday, May 31, 2007
Wednesday, May 30, 2007
Hidden form the world, just lost in this empty space!
Sibilantes, folhas de um pinheiro agora despido
Montam um cenário incoerente, sou só, inerte
Sem força de viver o destino, apenas perdido
Pegadas de ti, desenha o teu rumo ao de leve,
Deixas-te o teu aroma, nestas rotas abandonadas.
Solene esse teu espírito ausente, aqui. Ai os sons?
Leveza das notas, do tremer do meu corpo
Morre o movimento em mim, fraco, taciturno
Nada temo, nem a natureza... temo-te a ti.
Não há coragem para sobreviver a esta estação.
Tuesday, May 29, 2007
Monday, May 28, 2007
Significado Inefável de te não ter!
Que nos diz que não ha sentimento igual ao presente.
Lembranças de carinhos da nossa pequena infância
Sonhos de poeta em lençois teus e meus, debotados
Por caricias tuas, nesta dualidade banal diária.
Não há palavras para descrever a verdade vivida
Apenas duvidas incoerentes de mundos diferentes.
Não te sei ler, nem escrever os teus traços
Tudo em ti, é-me novo, tudo me é estranho
Não te sei olhar nos olhos pois tudo me escapa...
Não ha frases que te diga esta carta, nem palavras
Que te falem de sentimentos que se escodem na rotina.
Eu sei-o, mas perdi-me algures nesta vivência amarga.
Sem responsabilidades, penso em ti, encontro-te em mim.
Mas tudo tem um fim, nestas cartas em que o distinatário
Nada sabe, nada sente, apenas me contento a sonhar!
28 de Maio de 2007 in "Strange Letters to you"
Sunday, May 27, 2007
a ti...
Pouco soube dizer… senão fugir na escuridão
Corri ruelas, sem qualquer rumo nesta cidade
Perdi a esperança, morri a sonhar, minha paixão
Levanto-me sem tirar os olhos do ladrilhar….
A calçada de poetas mortos pela noite dorme
Olho a cantos e tectos, vejo pinturas a roubar
A simplicidade de um mundo que me consome
E num grito afogo a minha voz ao dizer…
....a ti….
Durmo perdido como quem não tem frio
Tremo de medo, incerteza, loucura cega
Sei o sentimento, sei a saudade do brilho,
Chama que a noite acompanha e me pega
Sei que sou nada, carvão sobre a cinza
Tu o que és? Roubas-me o sono, insónia
Sonho… janela aberta jaz a tua brisa
O teu cheiro, em ti me perco… tua mania
Teu silencio… forma de fluir as palavras…
…a ti…
Foi tempo, hoje é o tormento de viver sem
Saber amar…sonhar sem beleza, acordar
E não saber o k contar, coragem e desdém
Escolher palavras, tocar e bem alto cantar
Partir cordas de fúria da viola sempre tocando.
Aspirar uma melodia que afague o teu ser,
Que te torne minha…Sempre morrendo
Por ser completo e não saber como viver,
Sou culpado, nestas ruas da amargura te perdi…
…a ti…
Friday, May 25, 2007
Tuesday, May 22, 2007
Non Sense (by Andreia Neto) comment
Culpa é do tempo? Não o é de certeza, pois o passar do tempo não tem maestro. Apenas vivemos no compasso da morada sentimental sem pagar renda, rebenta o meu peito, sem acordes definidos. Sem melodia, apenas suspenso numa pauta rasgada de sonhos e promessas...
Lembras? Aquele soar da viola nas tardes perdidas em ti? Serei poeta sem ti?
Espero... guardo as notas, lanço as pautas ao vento, na esperança da brisa, levar até ti a musica que anseio tocar-te... Mesmo sem instrumento, sei do sentimento que tem o abrigo em mim.
Adormeco, nem mesmo no sono, me esqueci de ti...
in "Um amor sem dono"
Hugo Vizinha Silva
Monday, May 21, 2007
uma fotografia rasgada… a minha infância!
O meu primeiro dia de aulas. Que episodio para lembrar… Ainda se lembram? Aquela mochila colorida, azul forte, com um urso na frente… um urso, não, um panda em tons brancos e pretos. Achava a mochila enorme naquele dia, mal conseguia carregá-la nas minhas costas. A minha mãe pega-me na mão e subimos até a escola. Que emoção ao cruzar pela primeira vez aquela passadeira, antes de ficar perante o enorme portão colorido de lápis pintados com cores do arco-íris. Pensei “Lápis tão grandes? Quem é que pinta com eles?”. Vi abrir o portão e próximo dele a Dona Jacinta solicitava a entrada dos meninos que olhavam o portão tão fascinados como eu. A minha mãe conversava com outras, que naquele dia partilhavam a emoção dos seus filhos… Olhei o céu, pareceu ver uma nuvem sorrir com uma gota de chuva, entrei, atravessando o conjunto de lápis até as portas vermelhas. Era estudante pela primeira vez na minha vida: tinha uma profissão.
Que quadro tão grande, diferente daquele que ocupava a marquise da minha avó. O preto era tão grande que me perdia. Apressei-me a sentar mesmo desconhecendo quem se sentara a meu lado. Uma senhora alta, para mim naquela altura, com um tom de voz muito próprio, nem agudo nem muito grave, soou certas palavras que ainda ecoam na minha mente infantil, “sou a Dona Ana” Ana? Que nome vulgar… não é? Foi ela a minha tutora durante dois anos da minha vida… amiga e companheira! O primeiro dia… O que fazer? Talvez um desenho? E assim foi, com ordem pronta a professora entregou uma folha de papel e pediu que fizesse-mos um desenho. Olho em volta, todos estão agitados, que irei desenhar? Pego nos meus lápis de cor como os que vi no portão… Olho a cores lembrando as que vira horas anteriores. Começo com o azul, pinto umas nuvens… engraçado porque me lembro que pintara as nuvens de azul… Porquê? Apenas, o céu é azul e não as nuvens. Olho o papel e continua branco quase na sua totalidade, apenas um pequeno esboço de nuvens, preenche o cima da folha. Se o céu é azul, a terra é verde… desenho o lado oposto das nuvens com um verde forte, pego desta vez nas canetas de feltro, farto do traço forçado do lápis. Pinto sem me cansar um relvado. Tremo a cada traço, pinto sem arte sem perfeição. Serei artista? Serei pintor? Serei criança? E sem demoras as canetas espalham-se pela mesa, desenho uma casa, uma pessoa, outras. Desenho-as com grandes cabeças, quase que maiores que o próprio telhado da casa branca com traços de preto. Sem nariz e sem orelhas, apenas dois grandes olhos e uma boca coloriam a face dos habitantes daquela folha. Quem seriam? Seria eu, algum deles? Não sei responder…
A desenho ficara completo… ou melhor, apenas ficara completo quando olhara para o desenho do meu colega ao meu lado e vira grandes traços no céu, o que seria? Perguntei… Eram andorinhas disse-me ele. Andorinhas? Olhando o desenho, o traço preto apenas representava um grande “n” no branco do papel, fiquei espantado! Mas ao olhar o desenho dele apenas fez-me lembrar que tinha completar o meu desenho, não por causa das andorinhas, mas sim a presença do sol. Eu esquecera-me de o desenhar no meu papel. Pego na caneta amarela e faço uma bola equivalente as cabeças dos meus habitantes pitorescos, pinto-a e traço uns raios em torno, fiz um sol. Sol que tão longe estava de mim naquele momento e eu com uma caneta conseguira representa-lo… Sentia-me bem, contente com a tarefa concluída, levanto o braço contente por ter finalmente acabado.
Friday, May 18, 2007
Pegadas
O que somos neste enredo sem destino
Vivemos o dia com mágoa em desatino
Olho-te horizonte espelhado, teus olhos…
Serei digno de uma frase tua, pensamento?
Serei digno de uma palavra roubada, de ti?
Olho-te, não consigo roubar um sentimento
Abonas um sorriso com o passar das horas...
Nem a rima sai certa neste meu desconcerto
Lamúrias em areias brancas, marcam passos
Ventos, brisas desconhecidas levam-te a voz
Correntes me puxam para areias movediças
Olhos que finto, sorrisos que ficam… lembro
Procuro-te na multidão mesmo estando perto
Imperfeição, palavra, desconhecida para ti
Transbordas confiança quando fintas o destino
Mesmo quando ele não te é fiel, embarcas…
Será que sonhas? Será que cismas em remar?
Correntes que nos puxam aos lugares comuns
Pegadas que nos levam, que nos perdem... eu
Em ti… sonhei, talvez acordado e depois parei!
Tuesday, May 15, 2007
Chuva...um lágrima, uma vida
Emoções exaltadas, feridas, entre suspiros
Saudades do que nunca tive, um abrigo,
O silêncio de uma sala com os teus risos.
Fui arrancado desta realidade, esqueço!
Não há memorias do passado rasgado,
Em folhas soltas sobre a cama desfeita.
A luz tímida do candeeiro banha o escuro,
O Negro… Estranha essa lucidez nocturna
Roubo o impermeável, despindo o cabide
Arranco sem destino em ruelas desertas.
Não há norte, nem sul, nem sorte
Apenas um velho, contando as notas,
Nesta melodia unívoca que gotas singelas
Que descrevem um compasso surdo,
Em instrumentos inventados pela natureza.
Não há maestro nestas águas precipitadas?
São todas elas compositoras no meu coração
Tal como a gota mais perfeita tem segundos
Momentos, de vida… tu vives sem noção!
Sabes o que és? O que pode ser?
És uma gota que um dia voou alto,
És a gota que um dia foi mar
És a água, que me sacia a sede
És tudo, que me afoga a vontade!
Sunday, May 13, 2007
Na..morada...
Ouve-se lembranças de um momento longínquo
Cantam vozes antigas, o valor de um beijo…
Janelas altas ostentam amadas que suspiram
Conquistadores levam poemas e canções de amor!
Jovens, singelas, perdem-se em breves sorrisos,
Sentimentos colhidos desta natureza discreta,
Abandonados à sorte em afazeres singelos.
Caminho pela calçada, sem conhecer as ruas
Só sei o aroma que me dás, no suor do beijo
Procuro-te entre outras, busco-te, demente
Estou em ti perdido, até os teus olhos me guiar
Olhar-te entre as flores, sem reconhecer as cores
Sonhar astuto e admirar a luz banhando teu rosto
Iluminas a calçada, o meu leito, o meu sossego
Adormeço, isolado, oculto num lençol de vento
Folhas arrastam-se, levando as minhas memorias
Letárgico, apenas na companhia do banco de jardim
Só esperança de te ver na varanda, me alimenta
Pois sei que o dia não acaba, sem o por-do-sol.
Afogo-me, sem mar, apenas da tua imensidão
Navego… pois sou sozinho, quando estás longe!
Thursday, May 10, 2007
Juizo final
Vida em formato de folha rasgada, traços borrados de lápis
Que furam as linhas, transpiradas de gritos surdos de revoltas
Lembro passados dolorosos, sonhos vividos quando sorris
Entre lágrimas derramadas, sorrisos de perdão e palavras soltas
Suspiro… Cheiro odor solene, pedes desculpas, de ti, inocente
Provo as águas salinas na tua face, evolvida na tua imensidão
Os teus olhos fazem-se noite quanto finto um olhar quente
Toco-te na pele secando-a numa carícia banhada de solidão
Arrepio, abandono a minha condição em ti, nada sou agora
Dor, ilusão do que somos, o que fomos? Ferida ou cicatriz?
Escolho poemas de saudade já de partida, vou-me embora
Deixo as tuas lágrimas, a tua dor, o teu amor? Já não sorris
Desconheço o regresso para ti, corro sem saber como voltar
Estou perdido, doente, ardente, febre do teu ardor sofrimento
Despedaço o coração em versos arrítmicos, rasgo-te o olhar
Fotografia de ti, passado que não esquece, tamanho tormento
Sento-me neste penedo, onde o mar encontra o céu, se perde
Ah horizonte, linha imaginária, que a mente busca cegamente
Neste loco vulgar de almas errantes, melancolia em mim cede
No juízo final… beijo as ondas, procurando-te constantemente.
2005-06-28
Insónias
Wednesday, May 9, 2007
Monday, May 7, 2007
Paixão solitária, quarto vazio…
Deixo-me dominar por medos e lamurias, sede
Saudade, loucura, desenhas lágrimas numa parede
Sinto-te só em mim… sentimento que me mente
Acompanhado no destino, sozinho no mundo
Grito de desespero, eco, nas paredes do quarto
Janela em estilhaços, estou, em mim, farto…
Vivo na preocupação de respirar ao segundo.
Debruço-me na luz negra da noite, tenho medo
Tremo, sinto-me fraco, a ausência dum olhar
Segurança do abraço, tudo me falta, até o ar…
Escondo-me de ti, com a vergonha do segredo,
Na insatisfação, constante, das palavras surdas,
O gritar de um beijo ardente que abafa o pensar
Submeto a ti de joelhos, servo, bebo-te o olhar,
Mergulho, teu corpo, em toques e carícias mudas.
Entrego-me, estremeço, arrepio-me… Sentes?
Fecho os olhos na timidez do traço nu artístico
Percorro a tua pele, respirando esse odor místico.
Soltamos lençóis, suados de sentimentos, dormentes
Olho-te pela janela da insignificância do que sou
Adormeço de novo, sufoco-me na almofada, em ti
Olho-te com inveja e pensando no que não perdi
De tudo o que senti… falta-me o ar, o que mudou?
Só tu…
Sunday, May 6, 2007
Ausente...
Será que a felicidade só existe na tormenta de nós
Quem sou eu? Dói alma de ardor fugaz ideia de ti
Escondeste-te, silencio, suspiras como estivesses sós
O que és? Ausência de pecado, beijo em ti molhado
A vergonha infantil de quem partilha um segredo
Que mundo é o teu? Jogo este em que perdi o dado
Laço-me no escuro, nas faces da sorte deste enredo
Fecho os olhos? Medo de nunca acordar… despertar
Tu o que és para mim? Passado no presente? Dor?
Afagas-me o pensamento como nele soubesses dançar
Música tardia, limpa a janela sujas de desejos, amor…
Serás tu? Ideal para um passeio nesta tarde adormecida
Jardim de rosas, caminho de poetas, rosa, tu, solitária
Abraça-me em teus espinhos de dor, aposta perdida…
Mãos dadas regressam abraçados à nossa eterna pátria.
És tu!!! Jóia infinita do horizonte que o mar esconde
Mistério infinito de quem sonha e desdenha alcançar
És tu… pérola do mar, menina doce. Escondes-te onde?
Procuro até ao fim do dia, até os meus olhos… fechar.
Monday, April 30, 2007
Pensamento livre… correntes tuas!
O que faz de mim pecador ausente
Serei audaz para com a tua vontade?
De ti eu só quero a minha verdade
Silêncio que consome o meu diálogo
Ou eco, que me tenta responder agora
Ouve-se vozes de quem um dia partiu
Lembram-se sonhos que quem já viveu
Uma vida, que só a mim tem significado
Pois, não há morte que me leve, ou a dor
Que me sossegue, só chagas de saudade
Abertas, vertem o sangue da meã culpa
Encobre-me o frio, tremo pela certeza
Porque sei que sou criminoso, julgado
A teus olhos, ao mundo, ao qual fujo.
Já não te pertenço, arrendo o que fui
Construo um alicerce, um devaneio
Uma mentira do que sou… Lamento
O que não consigo ser para ti!
Faço-o sem olhar, cego, ignorante?
O que faz de ti, em mim, errante
Serei audaz para com a minha vontade?
De mim, só quero a felicidade
Friday, April 27, 2007
...O meu 25 de Abril
Em tempos de guerra o grito, o sonho
A revolta da prisão acústica do silencio
A dor de amarras sangrentas apertadas
As vidas tiradas em nome de ti….
Agora percebo…
A dor das mães abandonadas, tristes
Os quartos vazios, os ideais perdidos
A fome, a morte, matar…viver…
Em nome de ti bandeira imortal.
Agora percebo…
O valor de um pedido escrito em papel
De uma janela para a rua, de uma porta
De uma escapatória da rotina diária
De ti bebo sedento, morro de sede…
Agora perdi…
A minha conquista, a minha áspide
Dolorosa vivência sem significado
Sonho acordado com o vazio
Ocupando por completo noites surdas.
A ti preciso… minha liberdade
Sunday, April 22, 2007
Ultimo suspiro... respiro? Sobrevivo...
Fere-me como chagas, carne viva e ardente
Dor, pecado, lágrimas que pago pelo o ardil
Desligo o sentimento, o tacto, fico demente
Nada… Silêncio, será a hora do julgamento?
Tremor, nas sístoles, rebentamento sanguíneo
Serei morto ou re-vivido, sinais de sofrimento
Entranha-se este odor de antigos, desprezo a ti
Ar que a ti roubo, sopras o meu ultimo suspiro
Roubas-me a alma com um beijo solene e breve
Sabes a verdade, mentira e o ódio do teu toque
Revela a tua verdadeira sorte, rasgas-me a pele
Levas-me as esperanças de ti, matas-me olhando
Sofres, mas vingas o passado, malhas de ferro
Lembranças ardidas em moinhos de papel
Não há vento que apague este fogo, de ti
Não há água que te tire de ao pé de mim
Não há natureza que me, nos, junte a ti
Sonhos que quem lembra o que fui
Volta, vida perdida, renasce
Fénix de lembranças
Sobrevive…
Deixas saudades eternas...
Sonhos, moradas, beijos teus.
Será que foi de ti que me lembrei
Olhos negros, sem dono, seus
Desejos, são obrigações minhas
Serei dono ou servo desta dor.
Esta estrada que em ti caminhas,
Em lembranças, amargas, teu suor
Serei capaz de levantar o grito,
Acordar melancolias no teu sorriso
Adormecer, em chão, como granito
Haverá delicadeza maior? Meu paraíso
Odores, ruelas e fumos cobrem o rosto
Esquecido por ti, a beleza de outrora
Que sensatez terei, de te querer agora?
Não há tempo, nem momento, susto…
Não ter coragem para o teu risco
Não ter delicadeza para o teu ardil
Não é genuíno, viver em ti senil
Pensar, serei, eu, mais um isco.
Apenas o leito nocturno me arrasta
Vagabundo, sem as tuas amarras
A noite leva tudo, será que basta?
Coração este que tanto serras
Lágrimas, sangue, aversão de ti
De levares, o que é correcto
Deixas-me só, tudo. Eu cumpri
Promessas, sentimentos, certo?
Não me dás razão ao momento
Só vivo o desalento, de não te ter.
Saudades eternas do que fui, vivi
Saudades eternas do que foste, para mim!
Nós...
Ladrilhado plas lagrimas de poetas apaixonados
De memorias perdidas em sonhos ultrapassados
Coração ferido de saudade e carente de carinho
Vagueando como uma alma penada nas teias da solidão
Armadilha que captura, sem dó, mentes fracas
E alimentam a dor de um tempo nas suas marcas
Saram sagas profundas naquele coração
Mas quando a noite regressa e tudo explora
Reinam as sombras e as incertezas
E entre loucuras infinitas de hábeis destrezas
Procuram resposta a perguntas de outrora,
Mas as respostas nunca chegam e a duvida permanece.
Ficam certezas vadias de um pensamento indiscreto
Que revela a cada instante a fraqueza de um lugar secreto.
Um toque, um beijo e tudo acontece
Como da primeira vez... ingénuo, nervoso inseguro
Começo suavemente a esboçar o teu corpo,
Pinto em cada traço a leveza um som eternamente morto
E, em uníssono, duas almas tocam em timbre puro…
Saturday, April 21, 2007
...
Esvoaça na brisa nocturna, minhas memórias
Gravadas em paginas soltas de um grito mudo
Peco na originalidade, sofro com as tuas glórias
Que jurei salvar-me imune do ponteiro dos minutos
Agarro as linhas soltas do meu efémero caderno
Queimo ideias, raivas, angustias, sortes, lutos
Porquê lembrar o destino, doce, inefável, eterno
Se o futuro é uma rua imensa sem tabuletas…
Por mais que peças indicações, andarás perdido
Tentas planear uma rota, mas tropeças em valetas
Porquê, vaguear sem objectivo de coração partido
Sem lar, sem uma lareira, sem uma chama, sem…
Revolta consome-me à noite entre insónias, suores
Procuro em sonhos teu rosto nublado perdido, além
Entre revoltas de poetas mergulhados em dissabores
Lutam pela gramática, adjectivando-te, sem sucesso.
Quem és tu, que me consome a cada minuto, insónia
Despertador nocturno… Em meu leito sonâmbulo…
As horas passam nesta vigília constante ao amanhecer
Esqueço as obrigações só para sonhar ao raiar do dia
Nestas insónias amigas, inimigas de ti desconhecida
Paixão, sinto, fome ardente que teima a não ser saciada.
Insónias, 2005-06-25
Palavras que nunca te direi...
Lembrar sonhos teus, como abraços perdidos
Lembrar palavras e lugares, pessoas suadas,
Lembrar o desejo de ser teu, nestes sentidos,
Lembrar, sem poder gritar a liberdade que perdi!
Sonhei, lençóis de teus braços no meu sono
Sonhei, beijos para quem perdoa a ausência
Sonhei, carícias de quem se perdeu em ti
Sonhei, sonhos de te ter de volta para mim
Sonhei, porque na realidade, vivo, sufoco, morro!
Não sei, realidade que nada me diz, as esquinas
Não sei, escolher palavras, a mim falha-me o ar
Não sei, lembrar, pois as recordações somem
Não sei, só quero ser o antes, e o agora chorar
Não sei, nada sei, só oiço dizer para te esquecer!
Rezo a um dia, ser o que fui de melhor um dia
Rezo a um dia, ser um orgulho para a minha linha
Rezo um dia, ser para ti uma realidade sombria
Rezo um dia, ser-te tudo, um mágico, desaparecer
Lembro que sonhei que nada sei, o que rezei?
Rezo um dia sonhar e lembrar que sonhei de ti!