Monday, April 30, 2007

Pensamento livre… correntes tuas!

Faço-o sem pensar, inocente, carente?
O que faz de mim pecador ausente
Serei audaz para com a tua vontade?
De ti eu só quero a minha verdade

Silêncio que consome o meu diálogo
Ou eco, que me tenta responder agora
Ouve-se vozes de quem um dia partiu
Lembram-se sonhos que quem já viveu
Uma vida, que só a mim tem significado
Pois, não há morte que me leve, ou a dor
Que me sossegue, só chagas de saudade
Abertas, vertem o sangue da meã culpa
Encobre-me o frio, tremo pela certeza
Porque sei que sou criminoso, julgado
A teus olhos, ao mundo, ao qual fujo.
Já não te pertenço, arrendo o que fui
Construo um alicerce, um devaneio
Uma mentira do que sou… Lamento
O que não consigo ser para ti!

Faço-o sem olhar, cego, ignorante?
O que faz de ti, em mim, errante
Serei audaz para com a minha vontade?
De mim, só quero a felicidade

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