Sunday, September 9, 2007

Um labirinto, um sacrificio...




























O Labirinto do Fauno

Direi que são minutos mágicos, um realidade obcura dos contos de fada, um medo constande da treva que uma menina embriagada pelo tempos dificieis da guerra civil espanhola, nas teias de Franco, o ditador. Talvez o contexto histórico lhe traga alguma veracidade nesse mundo de fantasia, proposto de Guilherme del Toro... Fantasia esta, que diferente de tudo o que vimos até hoje, sentimo-nos transportados para uma atmosfera de respeito e de medo, mas ao mesmo tempo rodeada por brumas de sonho e magia. Dizem que a mente humana revela-se nas situações mais arduas... ela sonhou.
Talvez Ofélia tenha o seu lugar princesa, tal como muitos daqueles sangues inocentes derramados em tempos de guerra e incorencia politica, onde o orgulho reinou e o medo controlou muitas massas.
Mas não Ofélia, derrama o seu sangue, o sangue inocente, deixando o orgulho e egoismo de viver... porque todos somos mágicos e temos o nosso mundo, o nosso lugar, a confiança de uma fada...
Faz como ela, pega no giz e desenha uma porta e abre-a pa outro mundo... sem nunca sacrificar quem está a nossa volta porque viver a nossa própria vida, com magia de sonhar e sobreviver, é o derradeiro sacrificio.

Friday, September 7, 2007

Precipitação











Há momentos que pensamos o que somos, quando olhados de fora por aquele que pensamos que temos algum valor, que podemos ser ou poder fazer alguma diferença no dia a dia. Quando pensamos que vivemos uma ilusão, uma mentira, quando compreendemos que não valemos nada. A nossa vida só tem valor quando valorizado por alguém importante no nosso seio de compaixão. Desilusão do dia em que acordamos e vimos que nada somos que pouco valemos que nada sabemos ser aos olhos de quem queremos saber agradar… Há dias que penso se as pessoas que estão a minha volta me compreendem, se sabem quando eu estou mal, se sabem quando eu estou no meu pior dia, se sabem procurar-me tal como eu procuro estar, quando preciso.

Pergunto se eles se preocupam alguma vez no dia, não só com a presença, mas também com a pessoa. Será que os actos superam a pessoa? Será que sou apenas uma situação, um sorriso de ocasião, um nome que se lembram na festa em que todos a minha volta são convidados? Será que sou mais um? Será que ser especial é ser ignorado quando se está mal? Quando se precisa e não se tem, quando existes e não te encontras? Quando não sabes o que eles sentem, quando eles só te encontram quando tu procuras… quando nada sabes, quando não resolves, quando não sabes ser… desapareces? Perdi-me, estou sozinho, estou deserto, sedento de chuva que não chega e não sabe fertilizar esta terra árida sofrida e magoada…

Não sei viver!

Wednesday, September 5, 2007

Monday, September 3, 2007